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Criatividade e saúde mental 

29/10/2025

Pesquisa publicada na revista “Frontiers in Public Health” indica que pessoas envolvidas com uso da criatividade e com a arte relatam maior felicidade e satisfação com a vida

O acesso a atividades criativas pode contribuir para a saúde mental das comunidades, segundo uma pesquisa publicada na revista “Frontiers in Public Health”. O estudo aponta que a prática artística tem um impacto significativo na percepção de propósito e significado na vida. Para Gilberto Barroso, especialista em educação e CEO da metodologia De Criança Para Criança (DCPC), essa conexão é essencial no aprendizado, pois vai além da simples retenção de conhecimento em sala de aula. 

Além disso, a pesquisa indica que pessoas envolvidas com uso da criatividade e com a arte relatam maior felicidade e satisfação com a vida, um impacto comparável ao de estar empregado. Para tanto, Gilberto comenta que estimular o senso criativo desde a escola é essencial para preparar indivíduos para os desafios do mundo atual. “A criatividade permite que a pessoa caminhe por um ambiente que, muitas vezes, mostra-se complexo. Sem ela, há um engessamento. Por isso, é fundamental incentivá-la, especialmente na educação, pois ajuda o aluno a reconhecer limites, projetar ideias e transformar descobertas em prática”, afirma.

Essa visão é compartilhada por Vitor Azambuja, também especialista em educação e um dos criadores do DCPC, Vitor Azambuja, que destaca o papel dos professores nesse processo. Com base em um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ele explica que os educadores têm o poder de desbloquear a criatividade dos alunos, incentivando-os a explorar, gerar e refletir sobre ideias. “As metodologias aplicadas em sala de aula fazem toda a diferença. Nos países da OCDE, entre 60% e 70% dos estudantes relatam que seus professores valorizam sua criatividade e os estimulam a apresentar respostas originais”, exemplifica.

Criatividade na prática

Dentro desse cenário, Gilberto destaca o programa DCPC como um exemplo de metodologia que estimula o estudante a explorar a criatividade de forma integral. Nele, o aluno assume o papel de protagonista, enquanto o professor atua como mediador. O processo criativo acontece por meio da construção de roteiros, histórias, desenhos e locuções, que posteriormente são transformados em animações pelo DCPC. “Trata-se de um ponto extremamente rico, pois utilizamos o processo criativo para criar histórias com roteiros, desenhos e narrações em sala de aula”, argumenta.

Além de desenvolver a criatividade, o programa também amplia a visão dos alunos, especialmente em temas atuais que envolvem a sociedade. “Com esse senso crítico, o aluno consegue identificar questões como inovação, inclusão e bullying, que podem servir de inspiração para a criação de animações”, explica Vitor. “Tanto a criatividade quanto a inovação são essenciais em nosso DNA e representam o caminho mais rápido para o desenvolvimento. O DCPC propõe justamente que essas ferramentas sejam incorporadas às salas de aula desde o início”, conclui.

Entre os exemplos de produções que destacam a importância da criatividade e seus impactos na sociedade, estão “O menino que superou o medo” e “Uma vida mais colorida”

Sobre Gilberto Barroso

Gilberto Barroso é especialista em educação e gamificação, um dos responsáveis pelo projeto Criando Juntos, do De Criança Para Criança, que tem como um dos objetivos a autonomia das crianças em sala de aula quando falamos de aprender por meio de games, vídeos, histórias e o digital. 

Sobre Vitor Azambuja

Especialista em educação,  Vitor Azambuja é um dos criadores do programa De Criança Para Criança, além de diretor criativo da empresa. Formado em publicidade e piano clássico, foi premiado em festivais de propaganda, tais como Figueira da Foz, Colunistas, Clube de criação de São Paulo, Art Directors em Londres e New York Festival. Realizou exposições de pinturas em São Paulo, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Miami e Paris. 

Sobre o De Criança para Criança

O programa De Criança para Criança oferece um leque de metodologias de educação híbrida para escolas de todo o mundo. Do futuro para a escola, a proposta da startup é oferecer às crianças a oportunidade de serem protagonistas, colocando-as no centro da aprendizagem. Através de uma plataforma simples, os professores são orientados a serem mediadores, fazendo com que os próprios alunos desenvolvam conhecimento sobre temáticas diversas. A partir de discussões, constroem coletivamente histórias, fazem desenhos e gravam locuções relativas às narrativas criadas, que posteriormente serão transformadas em animações feitas pelo DCPC, expandindo os horizontes educacionais. 

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Sobre mim

Sejam bem vindos ao nosso mundo! Sou mãe de Alice e me tornei mãe aos 41. Venha viver as nossas venturas, aventuras e desventuras! Trabalho fora, sou mãe, professora, administradora. Hoje em dia tento manter a sanidade!

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